Ensino

Raquel baseia a sua didática no pressuposto de que o aprendizado de um instrumento deve ser um processo integrado: não uma prática mecanizada, distante do fazer musical, mas uma trajetória que envolve criatividade, consciência e autoconhecimento. Aliado a isso, propõe uma abordagem do violão clássico:

1. Individualizada
Os alunos possuem necessidades diferentes e o ensino do instrumento deve responder a estas necessidades. Cabe ao professor adequar as aulas às especificidades de cada aluno, respeitando suas trajetórias, vivências, aspirações e os diferentes estágios de desenvolvimento em relação ao instrumento.

2. Embasada
As aulas são preparadas a partir dos métodos deixados por importantes pedagogos da história do violão e, também, com base em pesquisas modernas acerca da técnica e interpretação violonística. A constante atualização do conhecimento, por parte do professor, favorece a identificação das dificuldades específicas de cada aluno e a resolução de problemas pontuais, possibilitando o desenvolvimento de uma prática instrumental consciente e eficaz.

3. Voltada para a performance
O fazer musical deve estar presente em todas as etapas do processo de aprendizagem do instrumento. Aspectos técnicos são, assim, abordados dentro de um repertório adequado ao nível do estudante e, também, aos seus próprios anseios.

4. Que promova a autonomia
Mais do que ensinar a tocar um instrumento, o papel do professor é ensinar como estudar. Desta forma, o aluno desenvolve autonomia para fazer suas escolhas interpretativas, identificar suas dificuldades técnicas e formular estratégias para superá-las.